Me perguntaram algumas vezes, por que você gosta tanto desse
tipo de história mítica cheia de magia, lendas e seres que não existem?
Bem, acredito que gosto tanto desse tipo de história, não só
pela magia e personagens míticos, tá eles são legais, mas não é só por isso, e
sim pela aventura, pela coragem que os personagens têm de arriscar tudo pelo
que acreditam. Quantas vezes na vida nos deixamos paralisar pelo medo, e
acabamos não nos arriscando a fazer o que realmente queremos, preferimos não
sair da nossa zona de conforto, passamos a vida em empregos de que não
gostamos, aceitando amizades tóxicas, relacionamentos que nos fazem mal porque
temos a necessidade de ser aceitos, temos medo de lutar pelos nossos sonhos,
porque a nossa mente nos engana o tempo todo repetindo que não somos capazes ou
bons o suficiente, ou as pessoas que nos dizem
ser só ilusão, que a realidade é dura, que é bem diferente do que
imaginamos e que temos que colocar os pés no chão e esquecer nossos sonhos, porque são apenas delírios, aí nós acabamos acreditando porque é mais fácil; E
essas histórias se você olhar bem através da aparente magia, tem lá um outro significado e conteúdo que
nos convida a ter coragem, a sermos um pouco mais como nossos heróis, que tem medo
sim, mas eles enfrentam esses medos e fazem o que é preciso, por uma amizade,
pela família, por amor e principalmente por eles mesmos. E se pararmos para
pensar, perceberemos que não é só nessas histórias que tudo isso é possível.
Sabe, amizades verdadeiras, uma família de verdade — que
mesmo tendo seus problemas é perfeita a seu modo, nos ajudando a crescer,
amadurecer e evoluir. Eu, por exemplo, não trocaria minha família por nenhuma
outra, porque eles são parte de mim e da pessoa que me tornei. —, um amor verdadeiro, também é possível na
vida real, sim. Se podermos finalmente compreender que ninguém é perfeito e é justamente essa imperfeição que nos faz ser tão especiais, e que cada um pode
ser feliz a sua maneira, até mesmo sozinho e não tem nada de errado com isso, a
vida fica mais leva, mais fácil de ser vivida.
E por fim, vivemos esperando a nossa própria aventura,
muitas vezes sem nos dar conta de que tudo é possível, basta ir lá e fazer, no
caminho vamos errando, quebrando a cara, acertando também, e é aí que está a aventura,
é essa jornada da vida que vai nos forjando, lapidando a pessoa que somos e que
ainda queremos ser um dia, cada um com sua subjetividade, diferentes, mas muito
especiais, casa um de nós.
CONTINUE LENDO...
A lenda do lago é um pouco sobre tudo isso, uma menina de 16 anos com
um poder enorme que ela não compreendia, medo e sofrimento por perder a
mãe os amigos, e mesmo assim ela enfrenta tudo e vai de encontro a um destino
desconhecido e acaba virando um símbolo de resistência, a bruxa do sangue de
lobo. É também sobre família, que tentam se proteger em meio ao caos o abandono
das autoridades e preconceito por sua espécie. É uma mistura de aventura, luta
pela sobrevivência, e uma boa dose de magia e mistério que a gente adora.
Quem empunhar a espada do Poder será o único e verdadeiro
rei. Mas se a espada escolher uma rainha?
O livro é baseado nas lendas do Rei Arthur, e tem tantos personagens interessantes, o Cavaleiro Verde, as Criaturas feéricas, o Monge Choroso, que no final das contas não é tão ruim assim e acaba fazendo a coisa certa, além dos próprios personagens já conhecidos, retratados aqui de uma forma bem original.
Encontramos um Merlin bêbado e por alguma razão sem seus poderes, mas as aparências enganam e logo isso mudará, Uther Pendragon um rei jovem, fraco e influenciável. Temos um Arthur inseguro e descrente, mas corajoso e apaixonado, uma Morgana guerreira e amiga leal a Nimue, e é uma importante aliada na luta pela sobrevivência do povo feérico.
A história começa com a nossa personagem principal chegando
em seu vilarejo, e lá encontra sua aldeia devastada pelos paladinos vermelhos,
monges católicos. Nimue fica atormentada vendo as pessoas com quem cresceu,
velhos e crianças sendo queimados vivos ou crucificados sem a menor compaixão, ou misericórdia.
No dia anterior Nimue decidira ir embora de sua aldeia
onde não era bem-vinda, tinham medo dela, comentavam sobre ela pelos cantos,
tudo por uma história sombria sobre sua infância e uma peculiar marca nas
costas, acreditavam que ela era amaldiçoada.
O clã de Nimue era conhecido como o povo do céu, eles
conheciam os Ocultos, os espíritos invisíveis da natureza, do qual acreditavam descender.
De fato, Nimue tinha um poder maior do que poderia imaginar,
o que tem ligação principalmente com o fato ela ser filha de Merlim o famoso e
poderoso mago, o que ela só descobre mais tarde, e por ser destinada a se tornar a Dama do lago.
No meio de toda aquela confusão ela encontra sua mãe caída e ferida no templo, e ela lhe faz um último pedido, que entregue algo a Merlin, a Espada do Poder.
O terror se espalha pelas Aldeias feéricas, como aconteceu na aldeia da Nimue, e nada é feito para impedir que os paladinos parem de massacrar o povo.
Muitas batalhas serão travadas, algumas pelo poder, outras apenas pela sobrevivência.
A história está prestes a tomar um novo rumo, e a mudança já
começou a traçar seu caminho,
Merlin interpreta os presságios: Um grande líder mágico. Um
novo amanhecer. Uma grande guerra. Tudo isso está chegando.
Livro escrito por Thomas Wheeler
Ilustrado por Frank Miller
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Livro que virou uma série original da Netflix
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