Em meio à guerra, é seu coração que enfrentará a mais árdua das batalhas...
Cheguei ao terceiro livro da série literária Corte de Espinhos e Rosas e acredito que a palavra para esse livro é EMOÇÃO, uma mistura de sentimentos tanto para mim como para os personagens.
Ressentimento, acho que esse sentimento se refletiu de Feyre para Tamlin e para a cobra da Grã — Sacerdotisa que Feyre tanto confiou, por terem entregue suas irmãs para o Rei de Hybern, também fiquei chocada e decepcionada mais uma vez com Tamlin por ter se aliado ao Rei sendo sinceramente ou não apenas para ter Feyre de volta contra a vontade dela, e depois ressentimento e decepção de Tamlin para Feyre por tê-lo abandonado e enfraquecido a Corte Primaveril para se vingar os deixando vulneráveis tendo razão para isso ou não, devo confessar que dei razão a Feyre por fazer isso, mas depois fiquei com um pouquinho de pena do Tamlin, só um pouquinho mesmo depois passou, porque o que ele fez foi muito mais grave. Medo, de criaturas misteriosas e antigas que pareciam ser terríveis e nada confiáveis, mas que acabaram se tornando aliadas importantes. Bondade inesperada vinda do Suriel, e o pedido comovente dele para que Feyre tentasse deixar o mundo um pouco melhor do que ela encontrou, nossa fiquei bem triste com a morte dele, chorei junto com a Feyre.
O Terror dos nossos personagens ao pensar em uma guerra contra o mal que parecia quase impossível de vencer, o medo ao pensar em perder os amigos, a família e tudo o que há de bom no mundo. Em vários momentos, nas batalhas a autora transmite tanta emoção que senti quase meu coração parar e acho que parei de respirar por alguns segundos, e nunca em nenhum momento da história os amigos verdadeiros deixaram de proteger uns aos outros, mesmo quando isso exigiu sacrifícios pessoais e risco de morte.
Ao longo dos três livros fui me apaixonando pela trajetória da Feyre e de todos que fizeram parte dela, foi lindo o amor e a intimidade dela com Rhysand, a aproximação com as irmãs naquele acampamento os abraços que trocaram finalmente, a coragem e a esperança de todos, principalmente de Cassian, Azriel, Morrigan, Amren, Lucien, Rhys e finalmente Feyre que precisou de fato de muita coragem para se olhar no Uróboro e encarar tudo dentro de si, o que realmente ela é, todas as partes, as boas e as ruins, e nós sabemos que nem sempre é fácil encarar quem realmente somos, principalmente nossos defeitos e erros que preferimos muitas vezes não enxergar.
Me senti feliz e naquele momento da história muito grata pelo pai da Feyre ter finalmente lutado pelas filhas no momento mais importante, sim, ele acaba tomando coragem para fazer algo embora eu já não esperasse mais por isso, e não poderia usar outra palavra se não alívio, por Tamlin no momento certo e crucial ter passado por cima do seu orgulho e ter amado a Feyre ao ponto de deixá-la ser feliz, de ajudá-la mesmo quando isso provocaria seu próprio sofrimento pelo amor não correspondido, ele foi nobre e não esperava menos do Tamlin que aprendi a gostar no primeiro livro, não estava feliz em ter que continuar decepcionada com ele.
Ainda há um longo caminho pela frente, para de fato construir confiança e manter a paz entre feéricos e humanos e entre os próprios feéricos, mas o mais importante é que no momento que era mais decisivo eles estiveram todos unidos para tentar salvar o mundo e não permitir que o que há de belo e bom no mundo se perdesse.
Rhys observou todos de novo... e estendeu a mão para Cassian. Cassian a aceitou e estendeu a outra mão a Mor. Então, Mor ofereceu a dela a Azriel. Azriel, para Amren. Amren, para Nestha. Nestha, para Elain. E Elain, para mim. Até que estivéssemos todos ligados, todos unidos.
— Caminharemos para aquele campo — declarou Rhys. — E só aceitaremos a Morte quando ela vier nos puxar para o Outro Mundo. Lutaremos pela vida, por sobrevivência, por nossos futuros. Mas, se ficar decidido por aquela trama do Destino ou pelo Caldeirão ou pela Mãe que não sairemos daquele campo hoje... A grande alegria e honra de minha vida foi conhecê-los. chamar vocês de minha família. E sou grato, mais do que posso expressar, por ter recebido esse tempo com vocês.
Algumas palavras de Rhysand antes da batalha contra Hybern
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