Ao contrário da opinião popular, esta autora sabe muito bem que é considerada cínica. Mas isso, querida leitora, não poderia estar mais longe da verdade. Esta autora não deseja mais nada além de um final feliz. E, se isso a torna uma tola romântica, que seja.
Crônicas da Sociedade de Lady Whistledown (trecho do livro)
Em o VISCONDE QUE ME AMAVA, o
foco da história é Antony o filho mais velho dos Bridgertons. Depois do
falecimento do visconde o título passara para Antony, e nós acompanhamos tudo
que se passou desde que o pai de Antony morreu quando ele tinha apenas 18 anos,
todo o trauma e sofrimento da família e a enorme responsabilidade que recaiu
para o filho mais velho.
Nesta nova temporada em Londres
as mamães estavam como sempre com a corda toda para conseguir um bom marido
para suas filhas em idade de se casar, e a novidade animadora é que Antony o
solteiro mais cobiçado resolvera sossegar e se casar finalmente. Dessa vez o
diamante da temporada é Edwina Sheffield possuidora de uma beleza avassaladora,
e claro que a princípio Antony a escolheria, ela preenchia os requisitos para
esposa, afinal além de bela não era burra e isso era uma de suas exigências,
sua esposa teria que possuir o mínimo de inteligência, bom não julgo que isso
seja pedir demais. O caso é que Edwina tem uma irmã bem exigente que de forma
alguma simpatiza com Antony, acredita que ele é um devasso e nunca poderia
fazer sua irmã feliz, e isso acabaria por dificultar a vida de Antony, pois
Edwina só aceitaria se casar com a aprovação de Kate, sem dúvida isso será um
problema, ou talvez quem sabe a solução.
Na verdade, devo confessar que
me simpatizei com a Kate de cara, ela é sensível, inteligente, amorosa,
teimosa, e embora a irmã seja aos olhos da maioria mais bonita, está claro que
ela também é bela e merece um lindo e bondoso pretendente. Acredito ter
percebido assim como as leitoras atentas, uma certa química logo no primeiro
encontro de Kate com o Visconde, e fiquei aqui maquinando se Antony não ia
acabar caindo nas graças dela.
A autora também nos descreve
como Antony sofreu com a morte prematura do pai, e o quanto esse fato o
traumatizara, ele acreditava que não viveria mais que o pai, que morreu aos 38
anos. Esse é um dos motivos pelos quais ele não queria se casar por amor, não
queria que alguém o amasse, ou ele próprio também se entregar a um amor sabendo
que teria pouco tempo de vida, deixando tanta dor e sofrimento quando ele
partisse, sofreria pensando no seu trágico fim, na verdade, ele estava
conformado com a ideia de morrer jovem, mas um amor, isso complicaria as
coisas, faria com que essa certeza se tornasse difícil de encarar.
A princípio ele parece meio
orgulhoso e arrogante, mas, na verdade, ele é tão apaixonante quanto possível,
e seu coração corre sério risco de ser conquistado por Kate. Durante boa parte
do livro ela é subestimada pelas pessoas em geral, ela está sempre sendo
comparada a irmã, muita gente comete esse erro, ficam comparando as pessoas,
quando, na verdade, deveriam perceber e entender que cada um têm seus encantos
próprios, somos únicos, beleza é apenas uma questão de percepção, afinal,
existem várias categorias de beleza para apreciadores e apreciadoras de
diversos gostos, e mais importante e que não pode ser esquecido jamais, a
beleza interior é infinitamente mais importante que a física que é efêmera; e
com toda certeza Kate era linda por dentro e por fora. Ela e Edwina são meio
irmãs, a mãe da Kate morreu quando ela tinha apenas 3 anos, e seu pai então
casou-se com Mary, e Edwina foi fruto dessa união. Mesmo com todos exaltando a
beleza da irmã, Kate nunca a invejou, ela nutria um sentimento puro e nobre
por ela e por Mary também, que ela considerava como sua mãe verdadeiramente.
Kate realmente se preocupava com a felicidade de Edwina, mas do que com sua
própria, o único problema sobre a Kate na minha opinião, é que talvez ela não enxergasse
de fato seu valor, e isso não é nada legal.
Ela e Antony não conseguem se
entender muito bem, e a princípio pensam até odiar um ao outro, discutem
bastante, mas fica claro que eles apenas não conseguem admitir o quanto se
sentem atraídos, e é divertido e excitante acompanhar a aproximação dos dois. É
um romance que nos faz dar risinhos involuntários e sentir borboletas no
estômago como adolescentes.
Julia Quinn, nossa Jane Austen
contemporânea, mais uma vez acertou em cada detalhe desse romance que nos faz
suspirar e nos apaixonar pelos personagens que estão longe de ser perfeitos, o
que faz com que se tornem mais reais e mais próximos de nós leitoras românticas
incuráveis.
Para quem ainda não leu o primeiro livro de Os Bridgertons — O Duque e Eu, clique aqui no nome do livro sublinhado, e será direcionado para a página em que falo um pouquinho dele.
Se já leu o livro deixe seu comentário me diga o que achou! 😉
Siga meu blog (APERTE o botão SEGUIR no topo da página) e acompanhe novas dicas de livros incríveis, curta também minhas páginas no Facebook e Instagram 👍
Link para compra do livro na página inicial do blog, quem está acessando pelo celular precisa colocar na versão para web para visualizar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário