... Então eu percebi que havia encontrado motivos para ficar contente.
Sabe, quando procuramos motivos para ficar contente, acabamos esquecendo as outras coisas, como a boneca que eu queria... Entende? (trecho do livro)
Pollyanna é um clássico de Eleanor Hodgman Porter, que iniciou sua carreira literária em 1900, escreveu diversos livros, como Correntes Cruzadas e Miss Billy dentre outros, mas foi em 1913 que Eleanor alcançou reconhecimento e sucesso mundial com a publicação de Pollyanna, devido ao grande sucesso em 1915 foi publicado o livro Pollyanna Moça, continuação da história que conquistou milhares de pessoas pelo mundo afora.
A mãe de Pollyanna (Jennie), deu a sua filha esse nome em homenagem a suas duas irmãs, Polly e Ana, ela até chegou a enviar uma carta na época do nascimento da menina, mas infelizmente a família não se comunicava mais com ela desde que se casou com um humilde Pastor. A família dela era rica e não aceitou de bom grado que Jennie dispensasse um rico pretendente para se casar com outro que não era do mesmo nível social, na verdade, após ver como ele ensinou Pollyanna a ver e entender o mundo, só posso dizer que eles estavam totalmente errados em rejeitar esse homem tão nobre e digno. Após Jennie ir embora como esposa de um simples missionário, a família cortou relações com ela e, infelizmente nunca mais os viu, ela morreu deixando o amado marido e filha, além disso, todos os membros de sua família também morreram, exceto Polly.
Entenda que o fato de Polly estar ainda viva fez uma grande diferença na vida de Pollyanna, agora com 11 anos e órfã, é isso mesmo, o pai dela também morreu. John Whittier (pai de Pollyanna), deixou instruções para que após seu falecimento fosse escrita uma carta para a única irmã viva de sua esposa perguntando se ela talvez para honrar a memória da irmã, se encarregaria a partir de então da criação da sobrinha e a aceitasse em sua casa. Polly Harrington não era casada e nem tinha filhos, vivia solitária em sua mansão, era de se esperar que sendo uma pessoa solitária ficasse contente ou pelo menos satisfeita com a vinda da menina para sua casa, mas não foi assim, ela aceitou receber a sobrinha apenas pelo espírito de dever e nada mais, e embora morasse em uma mansão mandou preparar para Pollyanna um pequeno quartinho abafado no sótão, quando li isso já bateu aquela antipatia por essa tia Polly. Nancy a empregada também ficou indignada, imagine que nem receber a pequena menina órfã — sua única sobrinha — na estação de trem ela foi, mandou Nancy fazer isso. Na verdade, Nancy simpatizou com Pollyanna antes mesmo de a conhecer e depois que a conheceu simpatizou mais ainda e resolveu que seria amiga de Pollyanna e que a protegeria como pudesse, ela não ia muito com a cara da senhora Polly, achava que ela era muito séria, ríspida e fechada. Como a tia Polly não estava muito disposta a ouvir o que a sobrinha tinha a dizer, Pollyanna ficou muito mais próxima de Nancy e acabou contando para ela sobre o Jogo Do Contente, explicou que foi seu pai que a ensinou e consistia basicamente em encontrar em tudo um motivo para ficar contente mesmo que fosse uma situação muito difícil, se fosse difícil mais divertido seria quando se encontrasse o tal motivo para ficar feliz ao invés de triste.
John Whittier não deixou muitos bens materiais para a filha, apenas alguns livros, mas na minha opinião, ele deixou a coisa mais valiosa que poderia, o Jogo do Contente, porque através dele Pollyanna encontrou inúmeros motivos para ficar contente e ser feliz, mesmo nas adversidades e nos momentos mais tristes. Com seu jeitinho simples, inocente, falante e divertido ela conquistou uma cidade inteira, ela foi tão generosa em ensinar o jogo a maior quantidade possível de pessoas, e essa generosidade contagiou a todos que ao saberem do jogo contavam para outras pessoas também, criando uma rede de alegria, gratidão e sabedoria que se espalhou. Após aprenderem o Jogo as pessoas passavam a enxergar a vida de uma forma mais bela e alegre, passaram a dar mais valor as suas vidas. Após ler este livro é impossível não aprender a ficarmos contentes e agradecidos por tudo que nos cerca, se prestarmos um pouco mais de atenção nas pequenas coisas da nossa vida e a nossa volta, perceberemos haver sempre uma razão para ser feliz.
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