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Os Bridgertons livro 2 - O VISCONDE QUE ME AMAVA - JULIA QUINN

Ao contrário da opinião popular, esta autora sabe muito bem que é considerada cínica. Mas isso, querida leitora, não poderia estar mais longe da verdade. Esta autora não deseja mais nada além de um final feliz. E, se isso a torna uma tola romântica, que seja.       

     Crônicas  da Sociedade de Lady Whistledown                                                               (trecho do livro)


Julia Quinn - Livros que Amamos

Em o VISCONDE QUE ME AMAVA, o foco da história é Antony o filho mais velho dos Bridgertons. Depois do falecimento do visconde o título passara para Antony, e nós acompanhamos tudo que se passou desde que o pai de Antony morreu quando ele tinha apenas 18 anos, todo o trauma e sofrimento da família e a enorme responsabilidade que recaiu para o filho mais velho.

Nesta nova temporada em Londres as mamães estavam como sempre com a corda toda para conseguir um bom marido para suas filhas em idade de se casar, e a novidade animadora é que Antony o solteiro mais cobiçado resolvera sossegar e se casar finalmente. Dessa vez o diamante da temporada é Edwina Sheffield possuidora de uma beleza avassaladora, e claro que a princípio Antony a escolheria, ela preenchia os requisitos para esposa, afinal além de bela não era burra e isso era uma de suas exigências, sua esposa teria que possuir o mínimo de inteligência, bom não julgo que isso seja pedir demais. O caso é que Edwina tem uma irmã bem exigente que de forma alguma simpatiza com Antony, acredita que ele é um devasso e nunca poderia fazer sua irmã feliz, e isso acabaria por dificultar a vida de Antony, pois Edwina só aceitaria se casar com a aprovação de Kate, sem dúvida isso será um problema, ou talvez quem sabe a solução.

Na verdade, devo confessar que me simpatizei com a Kate de cara, ela é sensível, inteligente, amorosa, teimosa, e embora a irmã seja aos olhos da maioria mais bonita, está claro que ela também é bela e merece um lindo e bondoso pretendente. Acredito ter percebido assim como as leitoras atentas, uma certa química logo no primeiro encontro de Kate com o Visconde, e fiquei aqui maquinando se Antony não ia acabar caindo nas graças dela.

A autora também nos descreve como Antony sofreu com a morte prematura do pai, e o quanto esse fato o traumatizara, ele acreditava que não viveria mais que o pai, que morreu aos 38 anos. Esse é um dos motivos pelos quais ele não queria se casar por amor, não queria que alguém o amasse, ou ele próprio também se entregar a um amor sabendo que teria pouco tempo de vida, deixando tanta dor e sofrimento quando ele partisse, sofreria pensando no seu trágico fim, na verdade, ele estava conformado com a ideia de morrer jovem, mas um amor, isso complicaria as coisas, faria com que essa certeza se tornasse difícil de encarar.

A princípio ele parece meio orgulhoso e arrogante, mas, na verdade, ele é tão apaixonante quanto possível, e seu coração corre sério risco de ser conquistado por Kate. Durante boa parte do livro ela é subestimada pelas pessoas em geral, ela está sempre sendo comparada a irmã, muita gente comete esse erro, ficam comparando as pessoas, quando, na verdade, deveriam perceber e entender que cada um têm seus encantos próprios, somos únicos, beleza é apenas uma questão de percepção, afinal,  existem várias categorias de beleza para apreciadores e apreciadoras de diversos gostos, e mais importante e que não pode ser esquecido jamais, a beleza interior é infinitamente mais importante que a física que é efêmera; e com toda certeza Kate era linda por dentro e por fora. Ela e Edwina são meio irmãs, a mãe da Kate morreu quando ela tinha apenas 3 anos, e seu pai então casou-se com Mary, e Edwina foi fruto dessa união. Mesmo com todos exaltando a beleza da irmã, Kate nunca a invejou, ela nutria um sentimento puro e nobre por ela e por Mary também, que ela considerava como sua mãe verdadeiramente. Kate realmente se preocupava com a felicidade de Edwina, mas do que com sua própria, o único problema sobre a Kate na minha opinião, é que talvez ela não enxergasse de fato seu valor, e isso não é nada legal.

Ela e Antony não conseguem se entender muito bem, e a princípio pensam até odiar um ao outro, discutem bastante, mas fica claro que eles apenas não conseguem admitir o quanto se sentem atraídos, e é divertido e excitante acompanhar a aproximação dos dois. É um romance que nos faz dar risinhos involuntários e sentir borboletas no estômago como adolescentes.

Julia Quinn, nossa Jane Austen contemporânea, mais uma vez acertou em cada detalhe desse romance que nos faz suspirar e nos apaixonar pelos personagens que estão longe de ser perfeitos, o que faz com que se tornem mais reais e mais próximos de nós leitoras românticas incuráveis.

Para quem ainda não leu o primeiro livro de Os Bridgertons — O Duque e Eu, clique aqui no nome do livro sublinhado, e será direcionado para a página em que falo um pouquinho dele.

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O ADVOGADO DE DEUS - ZÍBIA GASPARETTO

Tudo em sua vida só depende de você. Deus está dentro de cada um, à espera que a pessoa ande, queira, conquiste o próprio bem-estar e a própria felicidade.
(Trecho do Livro)
Foto produzida por Livros que Amamos



O Advogado de Deus é um livro da escritora espiritualista e médium Zíbia Gasparetto ditado pelo espírito Lucius, Zíbia viveu de 29 de julho de 1926 a 10 de outubro de 2018 e deixou como legado mais de cinquenta obras, das quais eu tive o imenso prazer de ler diversos livros, inclusive já escrevi aqui blog sobre um dos livros dela, A Verdade de Cada Um. Na minha opinião em se tratando de romances espíritas os livros da Zíbia são sem sombra de dúvida os melhores, todos os que li me tocaram profundamente e me ajudaram a ter uma visão mais profunda e esclarecida da vida, e das diversas situações que nos cercam, mostrando que tudo que nos acontece tem uma razão de ser justa, que somos nós que atraímos tudo que nos acontece mesmo que inconscientemente, e há sempre tempo de recomeçar e tentar agir no bem, na verdade, buscando acertar e fazer o nosso melhor, mas que também somos humanos suscetíveis a erros. Nosso Pai maior que é soberanamente justo e bom está sempre nos auxiliando através dos espíritos amigos para nos conduzir ao acerto de nossos erros e no caminho do perdão.

Em o Advogado de Deus acompanhamos a vida de Daniel, um jovem recém-formado em direito pertencente a uma família da alta sociedade, na verdade, aparecem outros personagens que vão se envolvendo na história e são super relevantes, alguns deles conquistaram meu coração. Os pais do Daniel queriam decidir o caminho que os filhos deveriam seguir, o pai dele era político renomado e poderoso e queria que seu filho seguisse seus passos na vida pública, mas Daniel tinha planos contrários aos dele, queria exercer a profissão e galgar suas conquistas por conta própria, viu essa oportunidade surgir quando conversou com seu amigo Rubinho que também havia se formado em direito e passara por cima de sua família que também vivia de aparências e não aceitava de bom grado que o filho começasse de baixo, mesmo assim Rubinho alugou um escritório e começou a trabalhar, e nessa ocasião em que conversaram, Rubinho percebeu afinidade de pensamentos e objetivos  com Daniel e o convidou para trabalharem juntos em seu escritório e dividirem as despesas, suas famílias fizeram enorme  pressão, para eles era vergonhoso e inaceitável que os filhos começassem a carreira de forma simples, percebe-se quão deturpada era a visão deles com relação à vida e seus verdadeiros valores a respeito do trabalho digno e honesto, aos olhos de seus pais, Daniel era tido como louco por dispensar os privilégios, mas os rapazes se  mantiveram firmes em seus objetivos, queriam seguir e construir suas carreias por esforço próprio. Daniel teve o apoio de sua irmã Lenira, na verdade, a atitude de Daniel acabou por inspirá-la  a pensar em ter também coragem e fugir as regras, a desejar algo diferente do que estava programado para ela, estava infeliz com as regras da sociedade das aparências e futilidades do seu mundo, cansara-se das fofocas das conversas sem profundidade dos sorrisos falsos, estava decidida, não seria como a mãe se casar e viver anulando seus sentimentos se sacrificando em favor do marido, escrava das obrigações e falsas aparências. Ela ajudou seu irmão na decoração de seu escritório e isso trouxe muita satisfação, pela primeira vez podia opinar e escolher algo do seu gosto, afinal até aquele momento nunca pudera escolher nada, até mesmo as roupas que usava eram escolhidas por Maria Alice sua mãe.

Rubinho assim como Daniel queria ser feliz, ser dono da própria vida, fazer suas escolhas, ele foi de grande exemplo para Daniel ter coragem e se manter firme, os pais de Daniel estavam inconformados, acreditavam que ele fosse incapaz de ser bem-sucedido no escritório com Rubens, quantas vezes na nossa vida nos deparamos com aqueles que tentam minar nossos sonhos, que querem nos fazer crer que não conseguiremos realizar nossos projetos, é preciso muita força de vontade e coragem para tentar, ainda mais com tantas vozes te desacreditando dizendo que você não é capaz. E penso que o pior nessa situação é que os pais deles estamos mais preocupados, na verdade, com o que outros iriam pensar, estavam iludidos, não que não amassem seus filhos, claro que logo vemos que Maria Alice amava seus filhos e queria o melhor para eles, mesmo não enxergando naquele momento que estava agindo de forma equivocada, mas a vida mostraria a realidade a ela e as ilusões acabariam por se dissipar gradualmente.

O tempo passou, já fazia um pouco mais de um ano que Daniel estava trabalhando com Rubinho e estava se saindo muito bem, nessa mesma época Alberto os procurou para contratar seus serviços, o caso era que ele descobriu ser herdeiro de uma fortuna e havia sido usurpado. Alberto não conheceu os pais, foi criado em um colégio na Inglaterra, diziam que seus pais haviam morrido e que uma senhora generosa pagava suas despesas, aos dezoito anos foi perguntado se pretendia ir para a universidade que a pessoa que o estava sustentado continuaria enviando uma mesada para poder cursar a faculdade e se manter, alguns anos depois misteriosamente o dinheiro não mais chegou, e Alberto teve que se virar sozinho, tentou conseguir algumas informações pretendia voltar ao Brasil  e desvendar seu passado, ele conseguiu algumas pistas e provas por isso procurou os advogados para entrar na justiça, e reaver seus bens e seu nome por direito. Na verdade, a história toda é um grande mistério, Daniel sonhou com Alberto poucos dias antes de ele aparecer no escritório, ele pensa em não aceitar o caso, se sente desconfortável perto de Alberto e decide contar o que estava se passando com Rubinho, é aí que Rubinho comenta com ele sobre vidas passadas, ele não era estudioso do assunto mais conhecia pessoas sérias que atestavam o assunto. Daniel ficou de pensar, a princípio era de opinião que não deveriam aceitar o caso, afinal além daquela sensação estranha com relação a Alberto o caso envolveria pessoas da alta sociedade, a família em questão eram os Camargo de Melo, eles eram muito ricos e  conceituados, na verdade, o DR. José Luís  Camargo de Melo mantinha relações de amizade tanto com a família de Daniel como de Rubinho, e com certeza os pais deles ficariam furiosos, se perdessem a causa suas carreiras estariam acabadas, era preciso pensar e ter a certeza se estavam realmente dispostos a assumir esse caso que seria um grande escândalo! Nessa mesma noite Daniel teve outro sonho com uma mulher que lhe dizia ser chegada a hora de ele cumprir o que tanto havia pedido, que devia aceitar o caso e ajudar Alberto, Daniel acordou muito impressionado e acabou resolvendo que deveriam ajuda-lo, nesse ínterim Lanira apareceu no escritório para visitar o irmão e acabou sabendo da história de Alberto e dos estranhos sonhos que o irmão andava tendo, e comentou com ele que a tia deles (Josefa) era espírita e fazia seções em sua casa, que talvez seria bom ir visitá-la e se informar mais sobre o assunto, afinal era muito inusitado os sonhos que ele vinha tendo, principalmente o fato de ele sonhar com Alberto antes mesmo de conhecê-lo. Quem sabe realmente não se tratasse de uma ligação de vidas passadas? Decidiram começar as investigações para angariar mais provas, resolveram ir à festa que haveria na casa dos Camargo de Melo, por suas famílias serem amigas estavam convidados, decidiram que seria uma boa ideia ir e ver o que poderiam descobrir, Lanira ficou muito empolgada com toda essa história e resolveu ajudar a tentar descobrir algo, foi nessa festa que ela começou a se aproximar de Gabriel, o filho de Maria Júlia e José Luís, ele era um rapaz honesto, integro, inteligente, bonito e aos poucos ele vai conquistando o coração dela, no meio do caminho aparece um rival claro, mas eu me vi torcendo por esse casal.

A história vai se desenrolando e acabamos descobrindo várias provas, uma trama emocionante e sinistra de assassinatos e ameaças, também acompanhamos cenas de lembranças de vidas passadas, seções espíritas de esclarecimento conforto e fé, além de momentos de amizade, despertar de ilusões e claro alguns romances tocantes. Descobrimos que no mundo muitas coisas não são o que parecem ser, e pode existir muita maldade escondida por trás de pessoas fantasiadas com máscaras de boa gente, que algumas pessoas pagam um preço alto para viver de falsas aparências, acredito que ser infeliz é um preço alto, mas nem todo mundo consegue perceber a tempo. Os acontecimentos vão se interligando, mostrando que os planos de Deus são perfeitos embora nem sempre compreendamos quando estão acontecendo e que a espiritualidade está sempre ao nosso lado nos auxiliando, ninguém está sozinho.


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A VIDA INVISÍVEL DE ADDIE LARUE - V. E. SCHWAB

 LEMBRO-ME DE TI...

CAPA DO LIVRO - LIVROS QUE AMAMOS
Acreditar é um pouco como a gravidade. Se  houver  pessoas suficientes a acreditarem numa coisa, esta torna-se sólida e real como o chão debaixo dos pés. Mas, quando se é o único a agarrar-se a uma ideia, a uma memória, é difícil evitar que esta escape. (Trecho do Livro)

É uma longa história de fato, mas valeu cada hora e minuto e virar de páginas, pois cada uma delas me fez viajar imaginando cada detalhe e aventura de Addie, seus momentos de sofrimento, seu encantamento diante das descobertas de lugares, música, arte, procurando sentir e compreender seu ódio e amor por Luc, fico aqui me perguntando se o que ela sentiu por Henry foi realmente amor, foi uma bela relação de fato, mas me vi torcendo  pelo Deus cruel que nem sempre foi tão cruel assim. Ou será que foi sempre? Não sei, eu me simpatizei com ele durante a jornada desta história e isso pode estar confundindo meu julgamento, mas acho que entendo por que a Addie gostava dele, embora nem sempre consiga admitir isso para si mesma, e prefiro imaginar que ficaram juntos e felizes para toda eternidade apesar de tudo, mesmo que muitas pessoas discordem de mim ao ler o livro por inteiro, não me importo, para cada pessoa a história é única, cada um sente e imagina de forma subjetiva e particular. E fico realmente grata à autora porque me fez sonhar e passar momentos tão agradáveis com essa história tão magnífica a qual deu vida.

Nossa história se passa entre 1714 e 2014, viajamos entre as lembranças do passado e o presente de Addie. Desde pequena se via que Adeline não era uma criança muito comum para aquela época, ela era curiosa queria conhecer lugares novos, queria aprender a ler, gostava de desenhar, e quando chegou o momento em que as pessoas esperavam que ela devia se casar e cuidar de uma casa e de filhos, lógico que veria aquilo como um castigo algo que não poderia suportar, ser aprisionada a seu vilarejo para sempre, a uma vida comum sem nunca ter a liberdade de fazer o próprio caminho e escolhas. E foi a essa altura que a vida de Addie muda completamente, quando ela completou 23 anos foi pedida em casamento por Roger um viúvo que já possuía três filhos, seus pais aceitaram por ela, queriam obrigá-la a se casar, afinal naquela época vinte e três anos já era uma idade bem avançada para se casar, mas ao contrário dos seus pais Addie já tinha decidido querer ser livre, não aceitaria de bom grado um casamento, principalmente um casamento nessas condições. Na noite anterior ao dia do casamento ela não conseguiu dormir e rezou pedindo um milagre, primeiro ao Deus de sua mãe, depois aos Deuses antigos, ela estava completamente desesperada, mas nenhum deles respondeu.

No dia seguinte sua mãe a está arrumando para o casamento e Addie se sente quase a sufocar, e num último instante de desespero antes que seja condenada a uma vida que não deseja, tem uma ideia, dá uma desculpa para a mãe, diz que esqueceu em casa um presente que fez para seu futuro marido, que tem que voltar para buscá-lo, isso a permite ficar sozinha por uns instantes é aí que ela sai em disparada para dentro do bosque e faz algo que sua amiga Estele alertou para que não fizesse, se ajoelhou e rezou aos Deuses que respondem após o anoitecer, e implorou desesperada por uma resposta, prometeu fazer qualquer coisa, e por fim um deles respondeu, a princípio ficou assustada, mas ele foi o único que respondeu, então ela resolveu pagar o preço que fosse preciso para que ele a ajudasse, só que aquele Deus estranho que parecia ser a própria escuridão disse-lhe que só fazia pactos em troca de almas, ela não esperava por isso e sentiu o coração apertar, mas diz o seu desejo ao Deus, diz que não quer casar, que não quer pertencer a ninguém a não ser a si mesma, diz que quer ser livre para viver e descobrir seu próprio caminho para amar ou ficar sozinha, sendo essa uma decisão sua, o Deus lhe diz que precisa escolher, que ela precisa dizer o que mais deseja, e Addie diz que quer mais tempo, e fica acordado que aquele Deus da escuridão poderá tomar posse da vida de Adeline, quando ela estiver farta de viver ele poderá ficar com sua alma, e o pacto é firmado e selado com um beijo.

CORTE DE ASAS E RUÍNA - TERCEIRO LIVRO DA SÉRIE LITERÁRIA CORTE DE ESPINHOS E ROSAS - SARAH J. MAAS

 Em meio à guerra, é seu coração que enfrentará a mais árdua das batalhas... 

Foto feita por livrosqueamamos.com.br


Cheguei ao terceiro livro da série literária Corte de Espinhos e Rosas e acredito que a palavra para esse livro é EMOÇÃO, uma mistura de sentimentos tanto para mim como para os personagens.

Ressentimento, acho que esse sentimento se refletiu de Feyre para Tamlin e para a cobra da Grã — Sacerdotisa que Feyre tanto confiou, por terem entregue suas irmãs  para o Rei de Hybern, também fiquei chocada e decepcionada mais uma vez com Tamlin por ter se aliado ao Rei sendo sinceramente ou não apenas para ter Feyre de volta contra a vontade dela, e depois ressentimento e decepção de Tamlin para Feyre por tê-lo abandonado e enfraquecido a Corte Primaveril para se vingar os deixando vulneráveis tendo razão para isso ou não, devo confessar que dei razão a Feyre por fazer isso, mas depois fiquei com um pouquinho de pena do Tamlin, só um pouquinho mesmo depois passou, porque o que ele fez foi muito mais grave. Medo, de criaturas misteriosas e antigas que pareciam ser terríveis e nada confiáveis, mas que acabaram se tornando aliadas importantes. Bondade inesperada vinda do Suriel, e o pedido comovente dele para que Feyre tentasse deixar o mundo um pouco melhor do que ela encontrou, nossa fiquei bem triste com a morte dele, chorei junto com a Feyre.

O Terror dos nossos personagens ao pensar em uma guerra contra o mal que parecia quase impossível de vencer, o medo ao pensar em perder os amigos, a família e tudo o que há de bom no mundo. Em vários momentos, nas batalhas a autora transmite tanta emoção que senti quase meu coração parar e acho que parei de respirar por alguns segundos, e nunca em nenhum momento da história os amigos verdadeiros deixaram de proteger uns aos outros, mesmo quando isso exigiu sacrifícios pessoais e risco de morte.

Ao longo dos três livros fui me apaixonando pela trajetória da Feyre e de todos que fizeram parte dela, foi lindo o amor e a intimidade dela com Rhysand, a aproximação com as irmãs naquele acampamento os abraços que trocaram finalmente, a coragem e a esperança de todos, principalmente de Cassian, Azriel, Morrigan, Amren, Lucien, Rhys e finalmente Feyre que precisou de fato de muita coragem para se olhar no Uróboro e encarar tudo dentro de si, o que realmente ela é, todas as partes, as boas e as ruins, e nós sabemos que nem sempre é fácil encarar quem realmente somos, principalmente nossos defeitos e erros que preferimos muitas vezes não enxergar.

Me senti feliz e naquele momento da história muito grata pelo pai da Feyre ter finalmente lutado pelas filhas no momento mais importante, sim, ele acaba tomando coragem para fazer algo embora eu já não esperasse mais por isso, e não poderia usar outra palavra se não alívio, por Tamlin no momento certo e crucial ter passado por cima do seu orgulho e ter amado a Feyre ao ponto de deixá-la ser feliz, de ajudá-la mesmo quando isso provocaria seu próprio sofrimento pelo amor não correspondido, ele foi nobre e não esperava menos  do Tamlin que aprendi a gostar no primeiro livro, não estava feliz em ter que continuar decepcionada com ele.

Ainda há um longo caminho pela frente, para de fato construir confiança e manter a paz entre feéricos e humanos e entre os próprios feéricos, mas o mais importante é que no momento que era mais decisivo eles estiveram todos unidos para tentar salvar o mundo e não permitir que o que há de belo e bom no mundo se perdesse.

Rhys observou todos de novo... e estendeu a mão para Cassian. Cassian a aceitou e estendeu a outra mão a Mor. Então, Mor ofereceu a dela a Azriel. Azriel, para Amren. Amren, para Nestha. Nestha, para Elain. E Elain, para mim. Até que estivéssemos todos ligados, todos unidos.

— Caminharemos para aquele campo — declarou Rhys. — E só aceitaremos a Morte quando ela vier nos puxar para o Outro Mundo. Lutaremos pela vida, por sobrevivência, por nossos futuros. Mas, se ficar decidido por aquela trama do Destino ou pelo Caldeirão ou pela Mãe que não sairemos daquele campo hoje... A grande alegria e honra de minha vida foi conhecê-los. chamar vocês de minha família. E sou grato, mais do que posso expressar, por ter recebido esse tempo com vocês.

Algumas palavras de Rhysand antes da batalha contra Hybern


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