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O PRÍNCIPE CRUEL - HOLLY BLACK

Nós estamos ficando mais velhas e as coisas estão mudando. Nós estamos mudando. E, por mais ansiosa que eu esteja com isso, também estou com medo.
Trecho do livro
SÉRIE O POVO DO AR - HOLLY BLACK

Holly Black é uma escritora americana de muito talento, seu primeiro grande sucesso foi As Crônicas de Spiderwick uma série literária de fantasia que acabou ganhando um filme inspirado nos livros. Mas, ela também escreveu outros livros igualmente fantásticos e emocionantes como O Príncipe Cruel, primeiro livro da série O Povo do Ar publicado no Brasil em 2008, sobre o qual gostaria de comentar um pouquinho aqui no blog.

Jude nos narra sua história, seus pais foram assassinados no mundo mortal por Madoc, ele é um feérico, a mãe de Jude foi casada com ele no Reino das Fadas e, Vivienne sua meia irmã foi fruto dessa união, por um motivo obscuro sua mãe fugiu de volta para o mundo humano de onde fazia parte com Vivi e se casou novamente, dando à luz a gêmeas, Taryn e Jude. Após alguns anos vivendo feliz com sua família e seu novo marido, finalmente tudo chega ao fim quando Madoc os encontra e exige levar sua filha com ele, claro que houve resistência, então Madoc acaba matando os pais de Jude e as meninas assistiram a tudo horrorizadas. Como as gêmeas ficariam sozinhas, ele as raptou do mundo mortal com sua filha Vivienne, justificou que por serem filhas de sua esposa passariam a partir daquele momento a ser responsabilidade dele, elas eram muito pequenas não tiveram outra opção que não se deixar levar por Madoc.
Apesar de ter sido obrigada com suas irmãs a morar no mundo das fadas, Jude assim como Taryn aprenderam a amar esse lugar e o que de maravilhoso continha nele, e embora fosse difícil de admitir e aceitar, também passou a amar Madoc como pai, ele fez bem esse papel, cuidou, educou, deu atenção e carinho, foi inevitável não amá-lo e, afinal, quando o assassinato dos seus pais aconteceu elas eram tão pequenas que mal se lembravam de verdade dos fatos. Vivi a filha legítima de Madoc era um pouco mais velha e, lembrava bem do que aconteceu, jurou odiá-lo para sempre por matar sua mãe e o homem a quem amava e acreditava ser seu pai, e continuava mantendo a promessa dez anos depois.
Não era muito fácil ser humana no Reino das Fadas, Jude teve que suportar muitas humilhações, principalmente do príncipe Cardan e seus amigos. Ela teve medo muitas vezes, tanto que aprendeu a conviver com esse medo a ponto de fingir que não sentia, é, quem diria que o medo também nos ajuda a nos tornar mais fortes. 
Ela era boa com espadas, então decidiu querer se tornar uma cavaleira, ter uma posição de importância na corte ajudaria a proteger a si e sua irmã, contudo, para isso, Madoc teria que autorizar Jude a participar do torneiro, mas ele não permitiu dizendo que não era o momento, deixando- a frustrada. Entretanto, Jude recebe em sua casa uma visita inusitada, o príncipe Dain preferido para assumir o trono no lugar do grande Rei, que decidiu abdicar do trono por estar se sentindo velho e cansado demais para continuar governando, bom, ele faz uma proposta surpreendente a Jude, quer que ela entre para sua Corte das Sombras e seja sua espiã, Jude aceita em troca de uma barganha e nesse momento ela nem imagina como sua vida vai mudar, seus próximos passos, aprendizados e descobertas, irão levá-la a caminhos inimagináveis e o poder de decidir o destino do Reino cairá em suas mãos. Eu a vi amadurecer de uma hora para outra, e ter que tomar decisões difíceis, não imaginava que ela se tornaria uma estrategista de tanto talento.
Se você gosta de conspirações, o coração acelerado, estratégias perigosas, magia e muita aventura, esse é o livro certo com toda certeza. Eu amei a história do início ao fim, a adrenalina ainda está aqui a flor da pele, vale a pena cada página, leiam.
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Pollyanna - Eleanor H. Porter

... Então eu percebi que havia encontrado motivos para ficar contente.
Sabe, quando procuramos motivos para ficar contente, acabamos esquecendo as outras coisas, como a boneca que eu queria... Entende? (trecho do livro)

Foto feita por Livros Que Amamos

Pollyanna é um clássico de Eleanor Hodgman Porter, que iniciou sua carreira literária em 1900, escreveu diversos livros, como Correntes Cruzadas e Miss Billy dentre outros, mas foi em 1913 que  Eleanor alcançou reconhecimento e sucesso mundial com a publicação de Pollyanna, devido ao grande sucesso em 1915 foi publicado o livro Pollyanna Moça, continuação da história que conquistou milhares de pessoas pelo mundo afora.

A mãe de Pollyanna (Jennie), deu a sua filha esse nome em homenagem a suas duas irmãs, Polly e Ana, ela até chegou a enviar uma carta na época do nascimento da menina, mas infelizmente a família não se comunicava mais com ela desde que se casou com um humilde Pastor. A família dela era rica e não aceitou de bom grado que Jennie dispensasse um rico pretendente para se casar com outro que não era do mesmo nível social, na verdade, após ver como ele ensinou Pollyanna a ver e entender o mundo, só posso dizer que eles estavam totalmente errados em rejeitar esse homem tão nobre e digno. Após Jennie ir embora como esposa de um simples missionário, a família cortou relações com ela e, infelizmente nunca mais os viu, ela morreu deixando o amado marido e filha, além disso, todos os membros de sua família também morreram, exceto Polly. 
Entenda que o fato de Polly estar ainda viva fez uma grande diferença na vida de Pollyanna, agora com 11 anos e órfã, é isso mesmo, o pai dela também morreu. John Whittier (pai de Pollyanna), deixou instruções para que após seu falecimento fosse escrita uma carta para a única irmã viva de sua esposa perguntando se ela talvez para honrar a memória da irmã, se encarregaria a partir de então da criação da sobrinha e a aceitasse em sua casa. Polly  Harrington não era casada e nem tinha filhos, vivia solitária em sua mansão, era de se esperar que sendo uma pessoa solitária ficasse contente ou pelo menos satisfeita com a vinda da menina para sua casa, mas não foi assim, ela aceitou receber a sobrinha apenas pelo espírito de dever e nada mais, e embora morasse em uma mansão mandou preparar para Pollyanna um pequeno quartinho abafado no sótão, quando li isso já bateu aquela antipatia por essa tia Polly. Nancy a empregada também ficou indignada, imagine que nem receber a pequena menina órfã — sua única sobrinha — na estação de trem ela foi, mandou Nancy fazer isso. Na verdade, Nancy simpatizou com Pollyanna antes mesmo de a conhecer e depois que a conheceu simpatizou mais ainda e resolveu que seria amiga de Pollyanna e que a protegeria como pudesse, ela não ia muito com a cara da senhora Polly, achava que ela era muito séria, ríspida e fechada. Como a tia Polly não estava muito disposta a ouvir o que a sobrinha tinha a dizer, Pollyanna ficou muito mais próxima de Nancy e acabou contando para ela sobre o Jogo Do Contente, explicou que foi seu pai que a ensinou e consistia basicamente em encontrar em tudo um motivo para ficar contente mesmo que fosse uma situação muito difícil, se fosse difícil mais divertido seria quando se encontrasse o tal motivo para ficar feliz ao invés de triste.
 John Whittier não deixou muitos bens materiais para a filha, apenas alguns livros, mas na minha opinião, ele deixou a coisa mais valiosa que poderia, o Jogo do Contente, porque através dele Pollyanna encontrou inúmeros motivos para ficar contente e ser feliz, mesmo nas adversidades e nos momentos mais tristes. Com seu jeitinho simples, inocente, falante e divertido ela conquistou uma cidade inteira, ela foi tão generosa em ensinar o jogo a maior quantidade possível de pessoas, e essa generosidade contagiou a todos que ao saberem do jogo contavam para outras pessoas também, criando uma rede de alegria, gratidão e sabedoria que se espalhou. Após aprenderem o Jogo as pessoas passavam a enxergar a vida de uma forma mais bela e alegre, passaram a dar mais valor as suas vidas. Após ler este livro é impossível não aprender a ficarmos contentes e agradecidos por tudo que nos cerca, se prestarmos um pouco mais de atenção nas pequenas coisas da nossa vida e a nossa volta, perceberemos haver sempre  uma razão para ser feliz.

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Livro 1 de A Roda do Tempo - O Olho do Mundo - Robert Jordan

 A Roda do Tempo gira, e Eras vêm e vão, deixando memórias que se transformam em lendas. As lendas desvanecem em mitos, e até o mito já está há muito esquecido quando a Era que o viu nascer retorna. (trecho do livro) 

A Roda do Tempo - O Olho do Mundo


Simplesmente adorei, é uma obra muito bem escrita, as venturas, mistérios e personagens são extremamente bem estruturados. O primeiro livro sobre o qual aqui escrevo foi publicado em janeiro de 1990 e, outros vieram depois, completando um total de quinze livros, sendo o último publicado em janeiro de 2013. A Saga Literária de Robert Jordan fez tanto sucesso que em novembro deste ano foi lançada um série pela Amazon baseada nos livros, apesar de a série intitulada com o mesmo nome — A Roda do Tempo — ser ótima, na minha opinião o livro é muito melhor, já que nos proporciona uma visão muito mais detalhada de toda a obra, e cá entre nós, na nossa imaginação, as histórias, assim como seus personagens e cenários ganham sempre um aspecto mais mágico, profundo e incrível e por esse motivo acaba deixando um pouco da nossa marca pessoal também.

O livro tem um foco maior em três personagens, Rand al'Thor, Perrin Aybara e Mat Cauthon, eles são amigos de infância e cresceram em Dois Rios uma cidade pequena e tranquila habitada na sua maior parte por fazendeiros e agricultores. Era uma época difícil, o inverno teimava em não dar lugar a primavera, e sussurros de coisas estranhas acontecendo nas sombras e pelo mundo eram ouvidos. Os habitantes de Dois Rios se negavam a desanimar e resolveram comemorar o Bel Tane (festival de primavera) com uma festa com direito a menestrel e música. Poucos dias antes desse evento, chega à cidade Moiraine uma Aes Sedai (designação para homens e mulheres que usam o Poder Único) e Lan seu guardião, todos ficam um pouco receosos com a chegada deles, percebemos ao longo da história que a maioria das pessoas tem uma certa desconfiança das Aes Sedai, ela ficou observando tudo fazendo perguntas em uma atitude meio suspeita. Na noite anterior a festa o povo foi surpreendido com um ataque de Trollocs, uns bichos muito feios com focinho de animal, enquanto isso Rand e seu pai Tam que estavam fora da Aldeia em sua pequena fazenda também foram surpreendidos pelo ataque e por pouco não são mortos, mas Tam fica gravemente ferido e debilitado, Rand com muita dificuldade consegue levar o pai a aldeia para pedir ajuda a Sabedoria que é uma espécie de curandeira, ao chegar lá percebe uma devastação, muitas pessoas feridas e mortas, casas pegando fogo, ele sente um certo alívio quando vê Egwene bem, ela é sua amiga desde a infância e eles meio se gostam que se paqueram, ela ajuda a levar Tam para a sabedoria examiná-lo, e é decepcionante, porque ela diz que não pode fazer nada por ele, com um certo pesar praticamente ela o desenganou, mas por sorte ainda existia uma solução para o problema, Moiraine poderia curá-lo com sua magia, o poder dela foi a salvação do povo, pois os  ajudou com Lan a enfrentar os Trollocs, sem ela e sua magia eles não teriam a menor hipótese de ter sobrevivido, mesmo com certa desconfiança, Rand decide pedir a ajuda dela e deixou que a As Sedai tentasse curar Tam que já estava inconsciente. Enquanto ela faz a magia de cura nele, revela a Rand que o motivo do ataque é porque o Tenebroso (O Grande Senhor das Trevas) está atrás dele e dos seus amigos e que eles precisam ir embora quanto antes para que as pessoas fiquem a salvo. O destino seria Tar Valon  a cidade onde moram as As Sedai e também centro do poder delas, lá eles poderiam ter proteção, na verdade, Rand, Perrin e Mat são Ta' veren o que significa que as teias do destino estão ligadas a eles de alguma forma e o que eles fizerem pode mudar o destino de pessoas e até mesmo do mundo para a destruição ou salvação, e também existe uma profecia que os envolve, um dos três é o Dragão Renascido, segundo as histórias Lews Therin podia tocar o Poder Único, o saidin, a parte masculina da Fonte Verdadeira, mas ela foi maculada pelo toque do Tenebroso e ele ao usá-la enlouqueceu e matou todas as pessoas que amava, além de causar a ruptura do mundo, onde vários desastres aconteceram. Conforme a profecia, o Dragão, como Therin ficou conhecido, renasceria na hora de maior necessidade da humanidade e desta vez ao invés de destruir ele derrotaria o tenebroso e salvaria o mundo, mas vocês só vão saber qual dos três rapazes é ele se lerem o livro até o final.

Então o que era para ser um pequeno grupo formado pelos três rapazes juntamente a Moiraine e o guardião, acaba crescendo quando Thom o menestrel e Egwene aparecem e decidem seguir com eles. Será uma jornada de muitos perigos e aventuras, eles serão perseguidos, se perderão uns dos outros, mas seguirão seus caminhos na esperança de se reencontrarem, descobriremos e nos surpreenderemos com as lendas povos e personagens enigmáticos e fantásticos. Prepare o coração porque é uma aventura de tirar o fôlego, e seja o que a Roda Tecer.

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A ASSINATURA DE TODAS AS COISAS - ELIZABETH GILBERT

 O Tempo Humano era um mecanismo breve e horizontal. Estendia-se de maneira reta e estreita, do passado razoavelmente recente ao futuro pouco imaginável. A característica mais impressionante do Tempo Humano, contudo, era o fato de passar numa rapidez incrível. Era um mero estalar de dedos no universo. (trecho do livro)

A leitura de todas as coisas
Esses dias tive o prazer de ler pela primeira vez um livro da escritora Elizabeth Gilbert que se tornou famosa e querida internacionalmente depois do filme maravilhoso que relatava parte de sua vida — Comer, Rezar, Amar — filme que, aliás eu amei.
A ASSINATURA DE TODAS AS COISAS, foi publicado em 2013 e teve uma boa crítica, devo dizer que não é um livro que causa grandes arrebatamentos ou aventuras, é uma história mais tranquila e delicada, onde é preciso sensibilidade para acompanhar os personagens e entender a profundidade de seus sentimentos, pensamentos e atitudes.
Aqui vemos o mundo através dos olhos de Alma em suas diversas fases da vida, primeiro com olhar infantil, depois juvenil, adulto e finalmente como uma idosa.  Alma Whittaker nasceu em 5 de janeiro de 1800, era uma menina esperta, curiosa e inteligente, filha de pais exigentes, ela às vezes temia a mãe (Beatrix) uma holandesa digna que lhe deu uma educação esmerada que não ficava atrás da educação dos homens mais inteligentes e formados em grandes universidades, tinha em sua biblioteca livros raros e aprendeu a falar diversos idiomas ainda em tenra idade, era completamente apaixonada pelo pai — Henry Whittaker — e suas histórias sobre viagens pelo mundo. Viveu sua infância assim como sua vida adulta cercada pelos maiores pensadores, artistas e cientistas de sua época, pois os pais acreditavam que isso seria favorável para o desenvolvimento intelectual, e não estavam errados já que a Alma realmente se tornou uma cientista e chegou a publicar alguns livros. Sua mãe não acreditava muito em diversão, mas até que Alma se divertia em algumas ocasiões, principalmente nas reuniões em que assistiram exploradores ou artistas que tinham sempre  histórias e aventuras do mundo para contar, ela era a única criança nessas reuniões, até a chegada de sua irmã adotiva Prudence, com quem nem sempre teve uma boa relação e afeto, mas não se importava e se sentia feliz com a vida que tinha.
Alma Whittaker dedicou sua vida ao estudo do mundo, era naturalmente curiosa e tinha uma mente brilhante. Ela amou, foi decepcionada e decepcionou, foi valente nas adversidades da vida, aprendeu a ser generosa e amiga, viveu suas próprias aventuras e posso dizer que encontrou a tranquilidade, também foi amada, principalmente por seu pai, um homem de fato surpreendente e colossal que se agarrou a vida com força e coragem e usou bem seus talentos para construir um império.
Eu desejei mais para Alma, mas no final das contas passei a admirá-la e ter orgulho e carinho por ela, por sua resignação, e por encontrar uma forma de ser feliz. Passei a entender um pouco mais a Prudence, que parecia ser tão dura e fria, mas, na verdade, era sincera em seus sentimentos e sacrifícios, uma mulher caridosa e abnegada, capaz de prescindir do que lhe era mais caro e do seu bem-estar pelos outros sem esperar nada em troca. Poderia ficar aqui relatando tudo que achei de especial nos outros personagens e na história, mas isso revelaria muito sobre o livro e acabaria por tirar o prazer da descoberta ao caro leitor que pretende ler está obra.
Na minha opinião, este livro é dedicado a nos incentivar a reflexão sobre a visão que temos do mundo a nossa volta,  e sobre nossas escolhas, assim como sobre nossos erros e acertos, e me pareceu que fica muito claro que não importa o que nos aconteça, sempre temos a escolha de recomeçar se quisermos, e se fizermos essa escolha e a colocarmos em prática, descobriremos que nunca é tarde para fazer as pazes com a vida. Nunca se esqueça, tudo o que vivemos deixa uma marca nossa, uma assinatura pessoal no universo para sempre.

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